MITOS & VERDADES: Diluidores e dosadores de produtos químicos podem falhar?

Empresas que precisam diluir com frequência produtos de limpeza encontram nos diluidores uma boa solução            

Os sistemas de diluição e de dosagem são equipamentos de grande importância para a limpeza profissional.

E você sabe diferenciá-los? Vamos lá!

Os diluidores são equipamentos elétricos, eletrônicos ou hidráulicos usados para fazer a diluição de um produto químico concentrado em água, de forma precisa e segura.

Por sua vez, os dosadores são sistemas para dosar cada produto químico a ser usado em processos, máquinas e equipamentos.

Sem dúvida, sobre o uso desses sistemas pairam muitas dúvidas e ajudaremos aqui a entender o que é mito e verdade.

Geram economia

Verdade!

O sistema de dosagem é uma maneira econômica de usar um produto de limpeza profissional.

Nem mais, nem menos. Trazem o benefício de usar a quantidade correta de produto.

Existem várias formas de dosagem e deve-se buscar aquela que ofereça menor custo para a operação.

A opção por produtos concentrados gera uma economia financeira considerável para a empresa.

Um galão produz muitos litros pelo sistema de diluição em água.

Ademais, promove a redução de embalagens, no lugar da compra de muitos frascos.

Estão sujeitos a problemas e falhas

Mito!

Não oferecem riscos de falhar na dosagem ou na diluição.

Os equipamentos são confiáveis e modernos, mas é preciso saber separar o que é diluidor e o que é dosador, tendo uma equipe instruída para o uso correto.

O que pode oferecer problemas é a falta de manutenção e da limpeza dos próprios equipamentos, que são sujeitos à entrada de sujeira, o que pode comprometer o desempenho.

Garantem a performance dos químicos

Verdade!

Ao promoverem a diluição/dosagem ideal para o uso do produto, esses sistemas equilibram o bom desempenho com o máximo de economia.

Sem falar na precisão que oferecem para diluir um produto.

É importante entender que o nível de diluição pode ser diferente para um mesmo produto químico, dependendo do tipo de atividade a que se destina.

Por exemplo, para limpar um salão de festas é possível padronizar um nível de concentração mais forte para uso em banheiros em relação ao que será usado para as áreas de circulação de pessoas.

Portanto, é importante seguir as orientações técnicas para ajustar os equipamentos.

E mais: é preciso ficar claro que a eficiência da limpeza também depende do uso de produtos químicos de qualidade, ou seja, a performance está vinculada também a esse ponto.

Mais segurança para o trabalhador

Verdade!

A questão laboral tem um ganho considerável com esses equipamentos ao evitar o contato direto do trabalhador com o produto puro.

As estruturas são construídas para a diluição e dosagem independentemente do utilizador.

Visam não ter interferência de quem opera o equipamento na manipulação de substâncias, com uma forma simples da troca de galões e abastecimento sem contato direto com o produto químico.

Mas cabe ressaltar: é fundamental manter o uso de EPIs para trabalhar com produtos e equipamentos na limpeza profissional.

Diluidores elétricos são melhores que o hidráulico

Mito!

Uma coisa é certa, não tem como o mercado da limpeza profissional trabalhar sem uma diluição profissional.

Porém, a escolha entre o equipamento hidráulico ou elétrico dependerá de uma série de fatores, como pressão da água, exigências do tipo de ambiente etc.

Mesmo os sistemas mais simples de diluir oferecem boa performance para a limpeza.

No entanto, ambientes ligados à área de saúde, como hospitais, ou o setor alimentício, pedem menor desvio padrão e, nesse caso, os sistemas elétricos aumentam o nível de exatidão.

Outra questão está relacionada à pressão da água. Quando ela for ruim, não é possível usar o equipamento manual em sua melhor condição e aí vale pensar na adoção do equipamento eletrônico ou em ter um sistema para pressurizar a água.

Lembrando sempre que a melhor orientação é respeitar a indicação do fabricante.

Preciso ter um diluidor para cada produto?

Depende…

Geralmente, ter um diluidor para cada processo pode ser mais eficiente, ainda que seja o mesmo produto químico utilizado em diferentes proporções de diluição.

Isso porque o equipamento é ajustado/calibrado para a passagem precisa do produto químico.

Portanto, ter que alterar a todo momento pode não ser produtivo.

O equipamento não requer um investimento alto pelo benefício proporcionado, o que justifica ter instalações diferentes para a diluição.

Todavia, o mercado oferece vários modelos com seletores de produtos. São os diluidores multiprodutos, 100% seguros.

Contudo, recomenda-se que a área de saúde tenha um diluidor para cada produto.

Dosadores afastam o risco das misturas indesejáveis

Verdade!

A mistura de produtos, que muitas vezes pode provocar reações químicas perigosas, é uma situação que os dosadores contribuem para evitar.

Pela programação dos equipamentos, os químicos não se misturam nos processos, com etapas bem definidas.

Além disso, o próprio processo da diluição leva a uma concentração mais baixa do componente químico, afastando os riscos.

Por exemplo, uma lavanderia pode ter sua máquina configurada para em caso de qualquer falha na entrada de água ocorrer um aviso para o sistema de dosagem bloquear a liberação de produto, evitando misturas e reações indesejadas.

Encerrando, vale ressaltar a importância de identificar bem o produto que foi diluído, que deve ser direcionado para equipamentos e frascos apropriados, com rótulo e sempre evitando eventuais misturas.

Para saber mais sobre o assunto e discutir temas importantes para o mercado da limpeza profissional, você pode participar das reuniões das Câmaras Setoriais da Abralimp.

Veja como ingressar!

A produção deste conteúdo contou com a colaboração de Matheus Cremasco Bertipaglia, coordenador de vendas da NTI Equipamentos, e de Luciano Rocha, diretor comercial da Girassol.

Fonte: Abralimp

Foto: Divulgação