Sonhadora em série

Ana ou Claudia? Tanto faz, ela gosta mesmo é de realizar sonhos

Tudo o que Ana Claudia Mariglani Chelucci quer fazer quando a pandemia passar é abraçar os pais e os amigos queridos. Para ela poder acreditar e comprovar que o mundo todo aprendeu a grande lição de empatia será a realização de um sonho.

Responsável pelas atividades que envolvem os cursos oferecidos pela UniAbralimp – do levantamento das necessidades por parte dos associados, passando pela programação da agenda e acompanhamento das inscrições e participações até a busca por novos cursos e a profissional segue engajada na constituição da Fundação UniAbralimp.

Trabalhando na Abralimp desde setembro de 2020, a bacharel em Psicologia com pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos gosta mesmo é de se relacionar com os pares. “Saber que cada um faz o seu melhor, colaborando na entrega e remando a favor de toda a equipe é fantástico!”, diz.

Ela sabe do que está falando. Além da formação voltada ao capital humano a profissional tem experiência prática na área. “Na minha jornada profissional já tive a oportunidade de trabalhar em seis excelentes empresas. Comecei como secretária numa estatal, lá eu era terceirizada, apoiava a diretoria e presidência e cuidava de todo o funcionamento do escritório”, relembra Ana Claudia.

No posto ela ficou por cinco anos – mesmo período no qual cursava a faculdade de psicologia.  A partir daí ela iniciou a atuação focada na área de RH. “Comecei no subsistema de Recrutamento e Seleção, depois me envolvi também com Treinamento, Responsabilidade Social, Qualidade e até Segurança no Trabalho”, lista. Mas foi em Treinamento e Desenvolvimento que a profissional buscou agregar mais conhecimento – “e onde atuo com grande satisfação”, destaca.

Na lista das empresas por onde passou figuram ainda hipermercado, prestadora de serviços de limpeza, comércio da área automotiva e instituição filantrópica na área da saúde. “Agora na associação sigo na área da limpeza profissional, que tanto me encanta!”.

Mas, afinal de contas, como Ana Claudia foi parar na Abralimp? “Iniciei um breve contato com a equipe da entidade a partir dos preparativos para uma das feiras Higiexpo que participamos – se não me engano em 2007. E, desde então, vim acompanhando as ações da associação”, conta.

Namoro

Mas foi quando saiu do emprego na prestadora de serviços que efetivamente ela começou o “namoro” com a entidade. “Foram mais ou menos uns quatro meses de conversas até que surgiu a oportunidade de um grande projeto na área dos cursos da Abralimp”, conta.

Desde então entre os principais desafios diários está atender todas as expectativas dos associados. “São muitos pontos de vistas diferentes, porém, isso só agrega no nosso conhecimento e proporciona a execução de algo sempre enriquecedor”, enfatiza.

Perguntada sobre uma dica para compartilhar com os colegas de equipe, é assertiva: “manter à mão uma lista de ações que chamo de ‘to do’, onde coloco tudo o que tenho que executar – desde as pequenas coisas até as mais estratégicas”. De acordo com Ana Claudia, aprender melhores formas de organização e priorizar responsabilidades são medidas estratégicas em tempos de home office. 

Tendo a colaboração como ponto forte no ambiente corporativo, a profissional também lista o clima organizacional da associação como um dos atrativos para o bom desempenho profissional.

“Aqui é criado um clima que eu nunca vi em empresa alguma que já trabalhei. Não sei se por conta de ser uma associação, mas estamos todos com um mesmo propósito, remando em direção de um mesmo objetivo e isso é muito motivador”, explica.

Ana ou Claudia?

Mas nem só de trabalho vive Ana Claudia, ou Ana, ou Claudia – ela não tem preferência. Mas que fique claro: na escola e no trabalho Ana sempre prevaleceu. Em família, Claudia. “Já até me acostumei. E pra falar a verdade, gosto muito de Ana. Sinto uma grande força e identificação com este nome. Apesar de curto, é bastante expressivo em sua essência”.

A paulistana de 40 anos – “precisa mesmo revelar?”, brinca, é casada com Fernando José Chelucci há uma década e com ele tem a filha Fernanda, de cinco anos. Nas horas vagas ela gosta de ficar em casa e estar com a família. “Curto muito cuidar das minhas plantinhas também”, diz.

Mas ela gosta de sair pra fazer coisas diferentes e conhecer lugares e vivenciar novas experiências: seja um novo restaurante ou apreciar uma paisagem agradável. Inclusive, a última experiência – interrompida pela pandemia – foi a prática do Kung Fu, arte marcial que trabalha o físico e o mental ao mesmo tempo e que traz excelentes benefícios.

Cuidar do Gumercindo e do Zuma, dois cãezinhos da raça Shitzu e do aquário com peixinhos também constam na lista de coisas que ela gosta de fazer. Aliás, o trato com os vertebrados aquáticos vem crescendo com o tempo. “Em menos de dois anos já aumentamos o tamanho do aquário pela terceira vez”.

Como não tem muito tempo para ficar em frente à TV, quando dá ela aproveita pra ver algum filme ou série. Na lista das últimas que assistiu estão “Lupin”, “O Gambito da Rainha”, “Anne whith an ‘E’” e “Atypical”. Entre as mais antigas gostou bastante de “La casa de papel” e “Game of Thrones”.

Trabalho de alma

Mas se tem uma coisa com a qual Ana Claudia se identifica é trabalho voluntário. “Acho que neste tipo de atividade ganha mais quem realiza do que quem recebe. É algo que nutre a alma”, ensina.

Ela revela que ainda na adolescência realizou um trabalho junto com uma amiga como contadora de estórias para crianças numa comunidade carente na região central de São Paulo. “Nosso projeto levava o nome de “Moinho Encantado”, relembra.

Além disso, ela já cozinhou, montou e entregou marmitas para pessoas em situação de vulnerabilidade e apoia um projeto chamado “Mãos Estendidas” (www.fraterno.org.br/frat_maos) que atende esta mesma população.

“E há tempos colaboro com a ONG “Amigos do Bem” (www.amigosdobem.org) na arrecadação e distribuição de alimentos para comunidades carentes no sertão nordestino. “No Natal de 2014 tive o grande prazer de acompanhar a entrega das cestas e brinquedos no sertão de Pernambuco e Ceará. O trabalho é realmente muito sério e gratificante”, salienta.

É só isso? Não. Ela ainda arranja tempo para atividades mais introspectivas como yoga e meditação. E gosta muito de trabalhos manuais. “Às vezes acho que levo jeito. Em outras tenho certeza que não”, diverte-se.

Ela adora origami e ultimamente tem estudado os processos de construção de mandalas com a técnica chamada pontilhismo. “Talvez seja um próximo investimento como hobby”, conta.

Sonhadora em série

Entre os sonhos realizados figuram a graduação, a pós-graduação e a compra do primeiro carro aos 25 anos. “Custeados por mim mesma”, orgulha-se. Constituir família e ter a própria casa também aparecem na lista das grandes realizações.

Mas ela não pára de sonhar e planejar. “Sonhos que me faltam alcançar: ter uma casa no meio do mato para viver e proporcionar momentos de lazer com a família e os amigos, com uma piscina pra limpar nos finais de semana”.

Este último sonho não é bem dela. “É do meu marido, mas compartilho com ele. Afinal de contas, depois de casados alguns sonhos precisam ser sonhados juntos”, diz para continuar a lista: “também quero fazer mais viagens, proporcionar bons estudos para minha filha e ser cada dia um exemplo melhor”.

Otimista, ela não pretende parar de sonhar. “A cada sonho realizado espero ter consciência para sonhar cada vez mais”, destaca a mulher, mãe, filha, esposa, amiga, profissional e aprendiz que tem como propósito de vida ajudar o outro.

Que assim seja! Que continue sonhando, realizando e inspirando outras pessoas!

Fonte: Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional – ABRALIMP.

Foto: ABRALIMP.