Seleção nota 10!
Escalamos 11 dicas para garantir um processo de limpeza campeão
Em ritmo de Copa do Mundo, a Associação Brasileira do Mercado Limpeza Profissional (Abralimp), por meio de suas Câmaras Setoriais, selecionou 11 dicas capazes de elevar a eficiência e a qualidade da limpeza.
Se por um lado é preciso dispor de equipe treinada, bons produtos e equipamentos, a limpeza profissional também requer estratégia e uma excelente gestão.
Confira aqui as dicas escaladas para assegurar um processo de limpeza profissional campeão.
1. Contratar mão de obra especializada de acordo com o perfil do cliente
Não é admissível pensar a limpeza como algo padrão para qualquer tipo de ambiente. Hospitais, escritórios, indústrias, centros comerciais, cada um desses locais exige um tratamento diferenciado nos processos de limpeza. Improvisações e descuidos podem levar a prejuízos como afetar a imagem do local perante seu público, absentismo no trabalho por problemas respiratórios, sem falar nos custos por duplicar ações ou ter que refazer processos. Cada local precisa contar com estratégias, rotas e processos próprios.
2. Treinar constantemente
Capacitar o profissional é fundamental para ter um trabalho eficiente e garantir a segurança de quem faz a limpeza. Porém, é preciso ter em mente que produtos, equipamentos, urgências e necessidades mudam a todo momento. Assim, o treinamento deve ser contínuo para rever processos e atuar em sintonia com as novidades do mercado. Pelo treinamento operacional é possível otimizar as tarefas dos colaboradores, facilitando o dia a dia das atividades. Também implica orientar para a realização de procedimentos completos, de ponta a ponta, bem como aprender a utilizar EPIs, levando em conta cada tipo de produto e atividade.
3. Contratar quem se identifica com a sua cultura
Ao buscar um prestador de serviços para realizar a limpeza profissional, lembre-se de verificar se ele apresenta soluções capazes de identificar e atuar conforme a sua cultura. As políticas, missão e valores devem ser compatíveis com a sua prática. Se a empresa está empenhada em implantar processos ESG, então, contrate quem também está no mesmo caminho, ou seja, quem se preocupa com a questão da sustentabilidade. Vale ressaltar a importância de entender a política do cliente. O contratante pode desejar mudar processos, produtos e melhorar padrões e cabe ao prestador ser capaz de promover esse upgrade.
4. Entender o fluxo e rotinas do local para estipular as atividades
É um ponto de grande importância, principalmente para locais específicos. Por exemplo, ao fazer uma limpeza hospitalar é preciso definir o fluxo, ou seja, por onde será iniciado, qual a sequência e por onde encerrar. Conhecer as particularidades do local é fundamental para definir o fluxo e dimensionar a equipe e todos os recursos para executar o serviço.
5. Utilizar produtos da linha profissional e equipamentos adequados
Faça uso de produtos profissionais devidamente registrados e notificados na Anvisa. Também é necessário que os equipamentos sejam adequados à necessidade do ambiente, objetivando ganho de produtividade. Escolha os equipamentos e máquinas devidamente dimensionados para cada área a ser limpa.
6. Técnicas de limpeza
Cada superfície a ser limpa pede um tipo de ação específica. A limpeza pode ser seca, úmida ou molhada, mas somente uma boa avaliação permite saber qual o processo adequado a ser empregado no local. Além disso, limpar implica saber como agir em cada superfície, tipo de sujidade e com os instrumentos adequados. O Ciclo de Sinner é um modelo para entender como tempo, temperatura, ação mecânica e química interagem para a obtenção do melhor resultado na limpeza: conhecer a função dos produtos químicos de limpeza e desinfecção, o tempo que ele deve permanecer em contato com a superfície a ser higienizada, a ação de máquinas, equipamentos ou mesmo do profissional que fará a operação e ainda, em certos casos, como o aquecimento pode ser utilizado neste processo.
7. Conscientização do papel da higienização
Os envolvidos no processo de limpeza profissional devem ter clara a importância da higienização, seja na conservação das superfícies, na promoção do bem-estar, segurança e saúde das pessoas. Todos os passos precisam ser compreendidos por quem executa a tarefa e realizados de acordo com a necessidade de cada ambiente.
8. Ter disponível no contrato a parte de instrução de trabalho de cada local
O contrato de prestação de serviço deve conter o detalhamento de todo o processo a ser executado em cada uma das áreas. O escopo deve ser de conhecimento da equipe e os líderes precisam orientar para que os profissionais atuem dentro do modelo contratado. Adotar o POP (Procedimento Operacional Padrão) possibilita orientar de modo objetivo e simplificado a conduta a ser seguida para a limpeza, padronizando as ações e afastando os erros no modo de higienização.
9. Respeitar a frequência
Um dos pontos essenciais da limpeza é conhecer a frequência necessária para cada ambiente. Hoje, existem recursos que auxiliam para a manutenção de procedimentos e alertam para as reposições. A gestão deve apurar qual a demanda e rotina em cada ambiente sob os cuidados da limpeza. Falhas no controle resultam em locais sujos e desfavoráveis para os frequentadores.
10. O papel da gestão e acompanhamento da liderança
Para alcançar sucesso, a limpeza profissional precisa contar com uma gestão eficaz para traçar um plano de trabalho claro e objetivo, o qual deve ser de fácil implementação em todos os níveis. A liderança precisa participar e conhecer os objetivos e metas e partilhar com seus subordinados para que estes não só coloquem em prática as rotinas, mas realmente vistam a camisa e estejam comprometidos com as definições da empresa. É preciso que a gestão disponha dos indicadores de desempenho para poder medir os processos, reavaliar e fazer ajustes que permitam assegurar a qualidade esperada na limpeza.
11. Otimizar o uso de recursos
Ter sempre em mente a importância da redução de água nos processos, que pode se dar pelo uso de tecnologias, seja pelos equipamentos empregados ou pelo uso de químicos de última geração, com alto grau de evaporação e com camada residual bacteriostática, por exemplo.
Quem observa essas práticas nas suas contratações ou nos procedimentos de limpeza que executa está no caminho de ter um time vencedor.
As dicas foram selecionadas com a participação dos membros da Câmara de Prestação de Serviços (Edilaine Siena, Luís Felipe Fernandes, Djalma Quintino Malta Filho e Renato Ticoulat Neto) e da Câmara de Fabricantes de Químicos (Thiago Lopes e Fernanda Gaby).
Vale lembrar que as Câmaras Setoriais da Abralimp podem auxiliar você nas dúvidas, demandas e informações indispensáveis para seu modelo de negócio. Venha participar!
Fonte: Abralimp
Foto: Freepik