Quer ter sucesso em 2023? Transforme sua equipe

Ter uma equipe “louca pelo que faz” é o caminho para alcançar os objetivos empresariais, afirma Gabriel Tebaldi

As tecnologias aceleram, os comportamentos mudam, as relações se transformam e, diante disso, os líderes não podem conduzir equipes a partir de modelos distantes da nova realidade.

O sucesso das organizações depende de como extrair o melhor dos colaboradores.

As diferenças das pessoas precisam convergir para os objetivos das empresas. É uma questão complexa, que requer talento e muito jogo de cintura para lidar com as mais diversas expectativas.

Nesse cenário, construir uma equipe louca pelo que faz pode ser a chave para o êxito das empresas, segundo Gabriel Tebaldi, que é palestrante, professor, mestre em educação, doutorando em filosofia e Head de Cultura e Trade Marketing na CIVITT.

Tebaldi defende a importância de construir times e equipes e enfatiza a necessidade de moldar a cultura dentro da empresa.

Gabriel Tebaldi / Divulgação

“Todas as relações se alteram. As pessoas mudam e acompanham as mudanças. Tudo está em constante transformação. Ou nos adaptamos ou ficamos para trás”, pontua.

O termo escolhido pelo professor para ressaltar essa construção de um time comprometido é obsessão.

Para ele, sem ela não é possível chegar ao topo do que for planejado, seja na vida profissional ou pessoal.

Para tanto, Tebaldi traça os quatro degraus para a obsessão: valores, cultura, seleção e obsessão.

Valores

O ser humano precisa se conhecer. Citando Sócrates, ressalta a importância de saber quais são os valores e os princípios que regem o comportamento.

“Valores não ocorrem de vez em quando; são as características que não abandonam a pessoa.”

Tebaldi defende que ter valores é uma vantagem num mundo perdido de identidade.

Vive-se uma crise de valor, onde se renuncia a ele muitas vezes por dinheiro.

Nesse ponto, é importante lembrar que empresas com valores claros não se vendem e, portanto, não passam por crise de identidade no mercado.

É fundamental que os valores sejam claros para que o grupo possa cumprir.

Cultura

Significa manifestar o que a empresa acredita e não acredita. “Não é o que entra pelos olhos e ouvidos, mas o que modifica o jeito de ver e ouvir.”

Tebaldi diz que a cultura tem o poder de transformar a visão. Por meio dela as pessoas entram de uma forma na organização e saem de outra.

“Molda-se o jeito de agir, pensar e impactar.”

Mas adverte: “esqueça a cultura empresarial se não tiver exemplo de liderança que a siga”.

Diferente disso não vai funcionar, pois para acreditar de fato é preciso que o time veja que não se trata de discurso de RH. O que a empresa diz ter, deve mostrar e provar. “Não adiantam apenas frases.”

A cultura precisa estar enraizada, tem que ser algo constante para manter a chama acesa.

Seleção

Tebaldi chama a atenção para outra necessidade: a de contratar devagar e demitir rápido para não contaminar a cultura.

Também é importante contratar e formar os melhores profissionais. E para tudo isso, deve-se ter muito cuidado com quem contamina o time.

“É preciso contratar o caráter e treinar as habilidades, porque o inverso é impossível.”

Para ele, é essencial contratar pessoas que pensam o que a empresa pensa. Um bom caminho é o modelo de contratação baseado no fit cultural, pois delimita saber se a pessoa tem a mesma visão de mundo da empresa.

Porém, ainda prevalecem as contratações com base em quem tem uma boa técnica.

Obsessão

A obsessão é o resultado de todos esses pontos; é ser maluco pelo que faz, explica Tebaldi.

Na sua visão, não adianta ter pessoas talentosas, mas que não sejam esforçadas. “Elas não conseguem chegar aonde o esforço chega. O talento pode ser ultrapassado pelo esforço de outros.”

É preciso saber o quanto está disposto a renunciar em nome de um projeto e o que deixa de ganhar para se dedicar a algo.

Para atingir esse patamar o profissional precisa ter claro que pode crescer junto com a empresa.

É uma escolha, que evidencia a necessidade de uma boa visão de futuro oferecida pela gestão.

Uma equipe louca pelo que faz só é conquistada pela clareza de ações da empresa e por uma relação de confiança e parceria com seus colaboradores.

Material exibido na palestra com Gabriel Tebaldi, durante o Higicon

Tebaldi apresentou esses quatro degraus durante a palestra Muito mais que uma empresa: como construir uma equipe louca pelo que faz, na última edição da Higiexpo, em palestra no Higicon.

Eles são importantes para que os gestores entendam a importância de conhecer as pessoas com quem trabalham e, assim, possam melhorar a comunicação, saber o que é preciso treinar e capacitar para alcançar os melhores resultados com o grupo.

E aí, animado para transformar o seu time neste ano?

Lembre-se que a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), por meio da Fundação UniAbralimp, pode contribuir para o desenvolvimento das suas equipes e na formação e qualificação dos profissionais.

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Fonte: Abralimp

Fotos: Divulgação e Freepik