Higiplus Entrevista: Como o mercado institucional de limpeza tem respondido às demandas advindas com a pandemia? Quais as perspectivas para a nova realidade?
Durante um bate papo inspirador Adonai Aires de Arruda compartilhou sua visão sobre o atual momento e os novos rumos do setor
Durante um agradável bate papo, daqueles que o não se percebe o tempo passar, conceitos como “limpeza é saúde” e “treinar, treinar, treinar” servem como inspiração para quem quer conhecer mais a fundo o mercado de limpeza profissional.
O convidado do Higiplus Entrevista, Adonai Aires de Arruda, compartilhou sua visão apurada sobre como as demandas advindas com a pandemia impactaram o setor. Mais ainda, analisou como tudo isso resultará em novas perspectivas para quando a poeira baixar.
Pudera, já que ele é o que se pode chamar de empreendedor visionário. Sob sua batuta estão importantes operações que envolvem de limpeza a turismo. Mas é no primeiro que há muito tempo está a um passo adiante ao participar de eventos internacionais, sendo por duas vezes presidente da Federação Mundial de Asseio e Conservação – World Federation of Building Service Contractors (WFBSC), com sede em Londres.
E também no Brasil, onde foi presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (FEBRAC) e responsável pela Fundação do Asseio e Conservação do Estado do Paraná (FACOP), instituição pioneira no país cujo objetivo é fortalecer o mercado.
Indagado sobre quais são os pontos fortes do setor aqui no país é assertivo: “o Brasil tem uma condição diferenciada na relação capital X trabalho. É difícil um país que na área do asseio e conservação tenha instituições tão bem organizadas como Cebrasse, Abralimp e Febrac e abriga os sindicatos patronais e conversa com os laborais de uma maneira tão profissional e respeitosa como acontece aqui. Essa é efetivamente uma característica que nos coloca a frente de muitos países”, pondera.
Fim do amadorismo
Profissionalização é outro ponto indicado por Arruda como fundamental para o crescimento. “O mundo atual decretou o fim do amadorismo. A rigidez contratual começa a ser um fator de grande relevância”, enfatiza. “A pandemia traduziu higiene e saúde como sinônimos de vida e eficácia profissional”, diz.
Além disso, durante a entrevista o convidado também falou sobre as perspectivas de crescimento em decorrência do aumento das demandas e, principalmente, pela percepção dos usuários dos espaços em relação à higiene e limpeza e o que ainda pode ser feito para obtenção de melhores resultados.
“Eu gosto muito de exemplos, como o do telefone, que era um patrimônio no passado, do pano e rodo que viraram mop, determinadas enceradeiras que viraram polidoras… todos eles passaram por processos fundamentais. É isso que estamos falando: capacitar, treinar… quanto maior for a divulgação maior também será a qualidade dos profissionais”, ensina.
Museu da Limpeza
Em primeira mão Arruda aproveitou a entrevista para anunciar que a FACOP lançará em setembro o portal nacional de EAD Brasil e a pedra fundamental do Museu da Limpeza.
“Vamos ensinar as pessoas a limparem museus. Essa é a grande diferença. Não são apenas peças históricas e a evolução das técnicas de limpeza. Mas que isso, será um museu privado cujo objetivo é qualificar mão de obra”, revelou.
Arruda explicou que no espaço será possível assegurar a capacitação e certificação de profissionais para atuar nesses ambientes. E aproveitou ainda para reiterar: “treinar, treinar e treinar. A constante qualificação é fundamental”.
Para encerrar, uma constatação ímpar: “limpeza é vida”.
Clique aqui, para assistir esse bate papo na íntegra!
Fonte: ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional.
Foto: Divulgação.