Dicas para escolher o melhor papel para a sua empresa

Não é fácil a tarefa de definir qual papel toalha e higiênico comprar diante da variedade que o mercado oferece        

Certamente, uma escolha que merece atenção nas empresas é a do tipo de papel que será usado pelo seu público interno, clientes e visitantes.

Sem dúvida, é um item indispensável e que é usado em grande quantidade pelas empresas, indústrias, escritórios, hospitais, restaurantes etc.

Seja para a higiene pessoal, remoção de sujeiras, secagem das mãos ou superfícies a demanda é constante.

E com toda a variedade que o mercado oferece, como escolher tipo de papel toalha, higiênico ou guardanapo adequado para o seu negócio?

Um ponto é certo: não é possível decidir exclusivamente pelo preço.

“Os consumidores estão cada vez mais exigentes e, por isso, os estabelecimentos estão sempre buscando marcas especialistas, que inspiram confiança e que oferecem benefícios tangíveis de eficiência, economia e impacto positivo, sem deixar de lado a qualidade dos produtos para garantir satisfação e bem-estar das pessoas”, destaca Sarah Sampaio, gerente de marketing da Essity.

Comparar os aspectos técnicos

Bruna Santos, gestora sênior de franquias da Softys, diz ser importante observar a qualidade do produto em relação aos aspectos técnicos, entre eles maciez, absorção, resistência e critérios regulatórios, este último ponto referente a legislações municipais, estaduais e federais para determinadas categorias de produtos.

De acordo com João Carlos da Silva Moreira, representante da Câmara de Distribuidores de Descartáveis, Produtos, Máquinas e Equipamentos da Abralimp, o ponto principal é buscar um produto que atenda tanto o fator qualidade quanto o custo.

“Composição, gramatura e resistência à umidade determinam tanto a qualidade, que é a satisfação do usuário, como também a quantidade de produto utilizado, que diz respeito ao custo”, pontua.

De olho na composição

A composição considera o fato de o papel ser fabricado com celulose virgem (celulose pura), fibras celulósicas (material de aparas da celulose pura) ou fibras recicladas.

É o fator que determina a resistência do papel, ou seja, se ele vai esfarelar facilmente ou não. Papéis 100% celulose virgem tendem a oferecer maior absorção.

A gramatura é a grossura do papel, porém, é bom ficar claro que não é determinante de qualidade.

Já a resistência à umidade é um ponto importante a ser observado para garantir que não comprará um papel que vai se desfazer facilmente.

Por outro lado, Moreira ressalta que associar a brancura do papel à qualidade é um mito.

“O papel só é branco pois passou por um processo de branqueamento químico para ficar com esta característica. Hoje, existem no mercado nacional produtos de alta qualidade que não são brancos”, explica.

Ponderar a quantidade de usuários

Uma dica importante é entender o fluxo de pessoas para optar entre um ou outro papel.

George Henrique C. Lima, diretor comercial da Dadu, diz que para uma primeira análise sobre o tipo de papel a ser utilizado em banheiros é fundamental medir o fluxo de pessoas que trafegam no estabelecimento.

Assim, para a escolha do papel toalha, ele indica que em locais com maior rotatividade de pessoas uma boa opção seria a toalha bobina autocorte.

“E sempre com papel 100% celulose, que gera uma boa relação custo-benefício. Um papel de maior qualidade propicia a secagem das mãos com apenas duas folhas”, destaca Lima.

Já no caso do papel higiênico, a dica para locais de alto fluxo é adotar as bobinas, sejam de folhas simples ou duplas, deixando os papéis higiênicos interfolhados para estabelecimentos com baixo e médio fluxo de pessoas.

Para cada acessório, um tipo de papel

Ter dados do fluxo de pessoas e dos diferentes tipos disponíveis de papel são informações importantes para a melhor escolha

No entanto, não é apenas o tipo de papel que deve ser pensado, mas os equipamentos e acessórios que os contém.

Moreira explica que ao falar de produtos profissionais, fala-se de sistemas, que é a junção do produto mais o equipamento.

“Um fator importante é escolher produtos corretos para cada equipamento evitando desperdícios, além de contar com um fornecedor que tenha uma boa assistência técnica.”

Sarah também enfatiza que a combinação do dispenser e do insumo é mais um ponto a ser considerado na escolha do papel.

Nesse sentido, orienta observar algumas variáveis:

  • Fluxo de pessoas
  • Proteção do papel para evitar a contaminação cruzada
  • Economia, a partir de sistemas que liberam uma folha por vez, garantindo a satisfação do usuário e a redução do consumo
  • Marca confiável

Sem esquecer da operação

Sarah considera importante pensar na operação e nas atividades de limpeza.

Assim, optar por sistemas com fácil ou nenhuma manutenção garante disponibilidade de papel e mais facilidade para o time da limpeza.

Ademais, produtos de alta capacidade maximizam o serviço e reduzem a quantidade de recargas e o retrabalho.

O mercado oferece sistemas de fácil reposição, com indicação de recarga e maior simplicidade para abastecer.

Opção pela sustentabilidade

E claro, a escolha ainda deve considerar produtos que tenham proposta de sustentabilidade.

Nesse quesito, são muitas as possibilidades, como usar matéria-prima derivada de caixas longa vida, exemplifica Moreira.

De acordo com Sarah, a sustentabilidade é uma das bandeiras da marca, que busca selos que garantem fontes de manejo sustentável, refletindo a preocupação com o meio ambiente.

Desse modo, os produtos são formulados e produzidos para oferecer o menor impacto ao meio ambiente

Por exemplo, com menos plástico na sua produção ou adotando sistema de dispensação controlada.

Ter cuidado para o barato não sair caro

Em suma, a ideia dos sistemas profissionais de higiene é ter alta qualidade com o menor consumo possível de produtos.

E Moreira acrescenta: “como existem muitas variáveis, a melhor escolha é solicitar um trabalho de consultoria de um profissional da área, que irá especificar as soluções para cada ambiente”.

Nesse sentido, Bruna ainda aconselha conhecer a prestação do serviço do fornecedor em relação ao atendimento pós-venda.

“Observar somente custo, geralmente faz com o cliente entre no ciclo do barato sai caro”, alerta Bruna.

Na Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), o leitor pode ter acesso a muitas outras informações e dicas para fazer as melhores escolhas para sua empresa.

Conheça as câmaras setoriais e participe das reuniões.

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Fonte: Abralimp

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