Sua empresa está atenta ao treinamento da equipe de limpeza?
Caso do faxineiro que desligou equipamento e colocou empresa em processo de R$ 1 milhão liga sinal amarelo para importância de treinar equipes
Nos últimos dias, ganhou destaque o caso do faxineiro que, ao desligar um freezer em razão do apito que emitia, destruiu o trabalho de décadas de pesquisa considerada pioneira.
No laboratório estavam amostras do estudo sobre fotossíntese, que prometia inovações no desenvolvimento de painéis solares.
O fato é que incidentes como esse mostram o quanto é importante capacitar e orientar com absoluta clareza os colaboradores para a execução de suas tarefas.
Luciano Henry Galea, membro do Conselho Curador da UniAbralimp, diz que é preciso treinar e orientar até sentir que o profissional esteja pronto para executar seguramente suas atividades.
Ademais, enfatiza a importância de reciclar constantemente e ter uma comunicação clara e direta.
“Além de orientar vale redobrar os avisos e ser bem objetivo para informar sobre o que é mais importante para o desempenho das funções”, reforça Galea.
Limpar sem riscos
Além da qualidade do trabalho, há outros aspectos igualmente importantes em preparar o colaborador, como segurança, minimização de riscos, motivação e confiança.
Sejam riscos de acidentes pessoais ou de danos patrimoniais, a capacitação é a ferramenta para o trabalhador discernir sobre suas atitudes na execução das tarefas.
Segundo advogados, no caso em questão as amostras armazenadas a -80 °C eram “insalváveis”, e os danos chegaram a US$ 1 milhão.
Na decisão de processar a empresa de limpeza, a alegação é de que o funcionário recebeu treinamento de modo inadequado.
O fato ocorreu em setembro de 2020 no Instituto Politécnico Rensselaer de Troy, em Nova Iorque-EUA.
O alarme disparou para alertar sobre um aumento de 3°C na temperatura, mas por conta das restrições da covid-19, na época, o reparo levaria tempo para ocorrer.
Por sua vez, a universidade onde fica o laboratório disse que havia uma placa com explicação sobre como silenciar o bipe.
Porém, o trabalhador teria desconectado o interruptor por um erro de leitura.
Portas abertas para a limpeza
Para Sandro Haim, do Conselho Curador da UniAbralimp, muitas vezes a limpeza é vista como despesa.
Por isso, empresas investem pouco na qualificação e esse acontecimento é uma demonstração do quanto pode sair caro negligenciar a importância de capacitar os trabalhadores.
Haim ressalta que além do treinamento para as funções corriqueiras, cabe estruturar e preparar para o que é considerado mais “raro”.
“Quanto mais complexo o local a ser limpo ou se envolve saúde das pessoas, o treinamento torna-se obrigatório. Além disso, a limpeza é uma das únicas atividades que chega a todos os lugares, inclusive aos de acesso restrito, e se o profissional não for treinado e conscientizado da sua responsabilidade há sim um risco”, enfatiza Haim.
Incutir a responsabilidade
Ana Claudia Marigliani Chelucci, coordenadora de cursos da UniAbralimp, lamenta o fato de ter um profissional da limpeza envolvido no caso em destaque.
Ela pontua que esses profissionais são cada vez mais reconhecidos e valorizados, e que sua qualificação e treinamento são percebidos pelas empresas como ponto essencial para que executem o trabalho com qualidade e, principalmente, responsabilidade.
“Quando um profissional recebe um treinamento, uma orientação sobre o trabalho a ser realizado, existem dois pontos favoráveis. O primeiro é fazer corretamente e com qualidade e o segundo é fazer com responsabilidade, pois o treinamento traz essa consciência para ele”, explica Ana Claudia.
E o treinamento não precisa ser longo.
“Até porque, sabemos que o processo de comunicação e absorção de conteúdos não se dá em longos períodos”, ressalta Ana Claudia.
Muitas formas de treinar
Na grade de cursos da UniAbralimp existem aulas presenciais, online e videoaulas, estas últimas de curta duração e com informações bem pontuais sobre os principais processos de limpeza.
Com experiência na área de treinamentos em empresa prestadora de serviços de limpeza, Ana Claudia já viu funcionar bem as capacitações rápidas.
Nesse sentido, destaca que muitas empresas adotam o chamado de DDS (diálogo diário de segurança).
Em suma, o DDS trata pontos operacionais e de segurança comunicados à equipe em cinco minutos, além da motivação.
“Quando temos profissionais capacitados e conscientes sobre o que precisa ser feito, da forma correta a ser executado o serviço e, principalmente, da responsabilidade que eles têm, o trabalho flui com maior segurança e qualidade”, conclui.
Quem atua na área tem a expertise da equipe de instrutores da UniAbralimp à disposição.
Sem dúvida, uma fonte segura para ampliar conhecimentos a fim de executar tarefas com segurança e qualidade.
Fale conosco e veja como se preparar para os desafios deste mercado.
Fonte: Abralimp