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Mercado

Saiba quando limpar o ar-condicionado

Especialistas explicam a importância de limpar e higienizar os filtros para a saúde e para a vida útil dos equipamentos          

Os sistemas de ar-condicionado são responsáveis por manter a temperatura agradável e a umidade controlada em ambientes internos, mas também desempenham um papel vital na qualidade do ar.

Filtros sujos acumulam poeira, ácaros, fungos, bactérias e outras partículas nocivas.

“Quando não são limpos regularmente, fazem circular contaminantes no ambiente, podendo causar ou agravar problemas respiratórios, alergias e outras condições de saúde”, adverte Evandro Ribeiro, gestor da Qualidade e Segurança do Trabalho no Grupo Aster.

Ele ressalta que em locais de trabalho, escolas e hospitais, onde a circulação de pessoas é alta, a limpeza se torna ainda mais crucial.

Em resumo, a exposição a um ar de má qualidade pode afetar diretamente o bem-estar e a produtividade dos ocupantes.

Rodrigo Men, vice-presidente do Departamento Nacional de Instalação e Manutenção da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), destaca que, se o ambiente for de uso público e coletivo, a limpeza deve ser realizada no mínimo uma vez por mês como é determinado por lei, pois itens como os filtros devem ser limpos ou trocados, no máximo, a cada 30 dias.

Segundo Ribeiro, a frequência de limpeza pode variar conforme o tipo de ambiente e a intensidade de uso do sistema.

Limpar e higienizar

Todavia, para os cuidados com equipamentos de ar-condicionado é importante entender a diferença entre a limpeza e a higienização.

Men explica que a limpeza é a remoção de substâncias ou sujeiras visíveis, por exemplo o pó.

Enquanto a higienização é a remoção de agentes prejudiciais à saúde, como vírus e bactérias.

“Para a higienização devem ser utilizados produtos específicos para esse fim. O ideal é que se faça essa aplicação mensalmente. Para residências com baixa utilização dos condicionadores, é aceitável a cada 90 dias, mas jamais somente uma vez por ano, como muitos fazem”, adverte Men.

Além da periodicidade, Ribeiro destaca a necessidade da limpeza ser feita por profissional habilitado, conforme exigido pela legislação, e com o uso de produtos adequados, a fim de evitar danos aos componentes.

Os cuidados com os equipamentos de ar-condicionado

Manutenção é essencial e deve observar prazos adequados

Os procedimentos de manutenção para os sistemas de climatização podem ser divididos em três categorias preventiva, corretiva e preditiva.

Na primeira, Men explica que os procedimentos são planejados, com ações técnicas para assegurar o desempenho e a durabilidade dos equipamentos, garantindo a substituição de peças, ajustes e reparos previstos nos manuais e normas técnicas especificadas pelo fabricante.

A manutenção corretiva inclui procedimentos não agendados, sob demanda para recolocar os equipamentos em estado de uso.

Por sua vez, a categoria preditiva abrange os procedimentos de análise de parâmetros dos sistemas, tais como temperaturas, pressões, vibrações, correntes que, uma vez combinados, levem a uma interpretação do funcionamento e previsão de quebra ou vida útil de máquinas e componentes, permitindo aprimorar a manutenção preventiva.

Cada filtro, um procedimento

No entanto, é preciso pontuar que existem diferentes tipos de filtros.

Men explica que nos equipamentos tipo mini split, de uso mais comum, os filtros são laváveis.

Contudo, o processo deve ser feito com cuidado, inclusive para recolocá-los em seus lugares sem quebrar, pois em geral são finos e frágeis.

Já nos equipamentos de maior porte, geralmente, os filtros são descartáveis e devem ser trocados conforme inspeção visual.

Em alguns casos os equipamentos utilizam filtro e pré-filtro.

“Uma consideração importante é que o equipamento limpo, além de proteger nossa saúde, pode consumir 40% menos energia do que um equipamento obstruído por sujeira”, pontua Men.

Além dos filtros, o técnico que realiza a limpeza da unidade interna deve ter atenção em relação à formação de colônias na bandeja de dreno e serpentina.

Esses locais ficam úmidos e criam um excelente cenário para acúmulo de microrganismos.

E a unidade externa também merece atenção.

Além do cuidado para proteger os pontos de energia e placas, a unidade externa, quando o sistema está em modo aquecimento, também gera condensação e acúmulo de água, “onde devemos então ter atenção ao acúmulo dos microrganismos”, esclarece Men.

Diretrizes legais

E vale citar que no Brasil a legislação vigente impõe diretrizes que visam proteger a saúde pública e promover práticas sustentáveis em relação ao uso dos equipamentos de climatização.

Nesse sentido, Ribeiro destaca a Lei nº 13.589, de 2018, conhecida como Lei do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle).

Em síntese, a norma estabelece diretrizes para a manutenção de sistemas de climatização em edifícios de uso público e coletivo.

A lei exige que todos os edifícios mantenham um plano de manutenção regular dos sistemas de ar-condicionado, visando garantir a qualidade do ar interior.

Em resumo, a limpeza regular dos filtros de ar-condicionado traz vários benefícios, com destaque para:

  • melhora da qualidade do ar, com circulação livre de impurezas;
  • aumento da eficiência energética, pois os filtros limpos permitem que o equipamento funcione de maneira mais eficiente;
  • prolongamento da vida útil do equipamento; e
  • conformidade legal, ou seja, evita multas e penalidades.

Com todas essas informações, fica claro que a limpeza dos equipamentos de ar-condicionado garante um ambiente mais saudável para todos e economia.

E para saber mais sobre a importância da qualidade do ar interno, leia também na revista Higiplus:

Qualidade do ar interno é sinônimo de qualidade de vida

Fonte: Abralimp

Fotos: Freepik / Freepik