Sabe escolher o mop ideal?
Veja as dicas sobre os modelos disponíveis no mercado e entenda qual o mop mais adequado para cada tarefa
Sem dúvida, o mop está cada vez mais popular na limpeza.
Esse termo de origem inglesa significa esfregão e seu uso ganha força na limpeza profissional.
Agregando tecnologia, evolui em diferentes formatos para levar aos usuários eficiência e praticidade.
De acordo com Romeu Cancelli Baldissera, diretor-geral da Maxitex, uma das primeiras vantagens em usá-lo está em evitar o contato direto das mãos com todo tipo de sujeira, agentes contaminantes, produtos químicos e materiais cortantes.
Nesse sentido, Patricia Oliveira, gerente-geral da Perfect Pro, reforça: “Quando falamos em sujeira, não necessariamente contempla apenas matérias físicas como poeira e resíduos em geral. O mais preocupante são os microrganismos invisíveis a olho nu. O mop vem em favor de profissionalizar a limpeza, restringindo ao máximo o contato do operador com a sujeira e, com isso, proporciona garantia de saúde e bem-estar”.
Além disso, Baldissera destaca se tratar de um produto bem prático e que permite chegar a lugares de difícil acesso para o rodo e a vassoura.
Tem ainda o benefício de absorver melhor as impurezas e a água em comparação ao pano comum.
Sem falar do sistema autolimpante, que evita lavar, torcer, enfim, boa parte do esforço manual para quem lida com a limpeza.
Mas como escolher o tipo ideal?
Patricia Oliveira explica que o mop é um equipamento que vem se aprimorando ao longo do tempo, de acordo com a necessidade do uso.
Há mops do tipo cabeleira que podem ser drenados em baldes de acionamento manual ou espremedores de alavanca, que são os mais comuns.
Todavia, os mops giratórios agregam mais praticidade, ergonomia, sustentabilidade e redução de custo.
Patricia Dahmer Cardoso, analista de marketing da SuperPro Bettanin, explica que os fabricantes oferecem um portfólio amplo, de variados modelos e tamanhos, que servem para limpeza úmida e remoção de poeiras.
Do mop para a limpeza pesada ao esfregão para remover a sujeira mais localizada, são diferentes opções para limpar chão, janelas e vidros.
“Por ser um equipamento muito versátil, o mop tem diversas formas de utilização, e isso varia de acordo com a sua apresentação e utilidade”, resume Patricia Dahmer.
Um modelo para cada tarefa
Desse modo, para limpeza úmida de locais menores Patricia Dahmer recomenda os tipos que possuem alta absorção de líquidos, conhecidos como mini mops.
Alguns têm grande potencial abrasivo e são capazes de retirar manchas e a sujeira incrustada, mas pedem cuidado no uso para não arranhar o revestimento.
Já em áreas maiores, a utilização de mops úmidos, com baldes espremedores, será mais eficaz.
O mercado oferece modelos que absorvem a água do piso molhado com grande facilidade e possuem alavanca para espremer o mop.
Nesse ponto, Patricia Oliveira também destaca a produtividade como um quesito importante.
Os mops são feitos com longos fios entrelaçados, que aumentam a concentração de tecido por cm2 e, com isso, o operador reduz o número de passadas para realizar o trabalho.
Também existem aqueles próprios para a limpeza seca, ou seja, varrer o chão sem levantar poeira; os que agem como acessórios para os aspiradores de pó; e os que incorporam um spray com dispenser para colocar o produto de limpeza que será usado na limpeza do piso.
Tem ainda os mops que atuam como lustrador de piso, ou seja, além de eliminar a sujeira faz o chão brilhar.
“A economia do tempo e o esforço são fatores importantes a serem destacados, pois os mops são projetados para agilizar o processo de limpeza de ambientes institucionais, otimizando o tempo”, enfatiza Patricia Dahmer.
O que faz a diferença
Baldissera lembra ainda que o mop consegue setorizar a limpeza por áreas, o que é mais difícil apenas com o uso do pano.
Embora a busca pelo mop seja crescente, principalmente por parte da limpeza profissional, Baldissera considera que na limpeza doméstica ainda existe um tabu, pelo forte costume das pessoas em usar o pano e, em parte, pela falta de orientação e divulgação sobre os benefícios do mop.
Enfim, existem diferentes fatores a serem considerados na hora de escolher o mop ideal, sem esquecer que o tipo adequado é aquele que:
– ajuda na ergonomia, permitindo uma postura de trabalho mais confortável;
– confere mais velocidade e menos horas de limpeza;
– proporciona economia em produtos químicos e água;
– confere melhor custo x benefício para a execução da tarefa;
– possui facilidade para desmontar e limpar, garantindo a boa manutenção do aparelho; e
– no caso das residências, ocupa menos espaço e é compatível com as necessidades da casa.
Nos aspectos técnicos
Vale ainda considerar a relação entre a qualidade dos materiais e o tipo do tecido com a atividade a ser executada.
Segundo Patricia Oliveira, os confeccionados de algodão têm alta absorção, enquanto os de poliéster possuem alta resistência. Já os de microfibra fazem uma limpeza mais profunda.
Outro aspecto interessante é a liberdade para a escolha de produtos químicos que podem ser aplicados com o mop.
Patricia Dahmer recomenda conferir na embalagem quais os produtos que não o danificam. Todavia, de maneira geral, água, detergentes neutros, desinfetantes e limpadores multiusos podem ser aplicados sem qualquer dano para o mop.
Sustentável com certeza
Por fim, além dos benefícios para quem usa, o mop contribui com o meio ambiente.
Seja pelo fato de reduzir o consumo de água e químicos ou em razão de muitas empresas utilizarem tecidos recicláveis no seu processo de fabricação.
Baldissera destaca, por exemplo, o aproveitamento do fio de algodão reciclado na fabricação. “Para cada mop produzido, uma camiseta é reciclada”, conta.
Embora não haja estudo concluído sobre a questão da durabilidade, pesquisas indicam que o mop tem um tempo de vida útil superior ao do pano comum utilizado na limpeza.
Agora que você já sabe as vantagens e como escolher o mop ideal, venha conhecer também outras técnicas de limpeza.
A UniAbralimp tem uma programação ampla e prática, que vai orientar você sobre como otimizar o processo da limpeza profissional.
Fonte: Abralimp