Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Artigos

“Limpeza significa Saúde”: a importância da limpeza hospitalar

A organização hospitalar é uma das mais complexas instituições de saúde existentes. Trata-se de ambientes que concentram micro-organismos extremamente resistentes, além de matérias orgânicas, que contribuem para a proliferação de patógenos, e podem atrair pragas e insetos que atuam como vetores de doenças.  Por isso, a limpeza é considerada um dos pontos cruciais da administração hospitalar.

Hoje, a limpeza de hospitais no Brasil é uma prática regulamentada pela Anvisa. E, entre todas atividades da Limpeza Profissional, é a que requer o grau mais extremo de especialização. “A excelência na limpeza é um dos pilares da qualidade e segurança da instituição hospitalar”, afirma Marconi Morais de Freitas, diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar (SBHH) e coordenador de Hotelaria e Hospitalidade do Sabará Hospital Infantil.

Por isso, é imperativo ressaltar que Limpeza significa Saúde.

Raio-X: como é feita a Limpeza Hospitalar

O primeiro passo da higienização de ambientes de saúde é eliminar as sujidades.  Mas esta tarefa exige total atenção à questão microbiológica. Assim, é fundamental avaliar os tipos de superfície a serem limpas, o grau do risco de contaminação, o tempo de contato, a segurança na manipulação de químicos e o descarte dos resíduos após a limpeza.

As diferentes áreas de um hospital são classificadas em três grupos, de acordo com o potencial de contaminação. As “Áreas Críticas” são locais de alto perigo, com pacientes com baixa imunidade ou procedimentos de risco, como UTIs, salas de cirurgia e prontos-socorros. As “Áreas Semicríticas” têm pacientes com doenças não infecciosas ou de baixa transmissibilidade, como enfermarias, quartos e ambulatórios. Já as “Áreas Não Críticas” são os setores onde não há pacientes, como a administração.

Há diferença também quanto aos procedimentos da limpeza hospitalar e suas nomenclaturas. A limpeza propriamente dita é a primeira etapa, onde ocorre a remoção da sujeira e detritos das superfícies. A desinfecção é o processo de eliminar a maior parte dos micro-organismos presentes no ambiente. Já a esterilização é o processo de destruição total da vida microbiana da superfície, incluindo fungos, vírus e bactérias, a partir da utilização de agentes físicos e químicos.

“Os métodos de limpeza são determinados pela superfície, quantidade e tipo de matéria orgânica, e pelo propósito da área”, ressalta Marconi. “Cuidados como a esterilização de produtos que são manuseados por muitas pessoas, bem como a limpeza e manutenção periódica de ambientes, e a higiene corporal, são fundamentais no processo de prevenção de doenças”.

Outro quesito imperativo é o uso dos EPIs. É o caso de calçados de segurança de couro, botas de PVC e luvas de látex, além de óculos de proteção, máscaras e avental impermeável. A reciclagem constante dos colaboradores, e a fiscalização das unidades de saúde com treinamento e orientação, também são fatores essenciais.

Por fim, o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde deve estar em acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 222/18, da Anvisa, que trata das práticas de manejo, armazenamento, coleta e transporte destes resíduos, até sua destinação final. Se os resíduos não são eliminados corretamente, podem colocar em risco a segurança de quem trabalha no ambiente hospitalar e, também, dos pacientes.

Inovação e tecnologia

Atualmente, as instituições hospitalares vêm incorporando indicadores, procedimentos e processos para se diferenciar da concorrência e aprimorar ainda mais o padrão dos serviços prestados. A implantação da hotelaria hospitalar representa uma nova perspectiva de gestão de serviços para hospitais – uma reorganização técnico-gerencial de utilização de recursos, trazendo ainda mais foco para a temática de serviços de higiene e limpeza. “Com a implantação desse tipo de serviço, a qualidade e eficiência tornam-se fatores relevantes na produção da saúde”, diz Marconi.

Por outro lado, as limpadoras vêm investindo pesado em inovação, tecnologia, qualidade e segurança nos serviços, para as atividades de limpeza concorrente, limpeza terminal e revisões, tanto nas unidades dos pacientes, quanto nos centros cirúrgicos, obstétricos, prontos-socorros e UTIs. “Todas as ações são executadas por colaboradores capacitados, e supervisionados por enfermeiras”, ressalta Carlos Guimarães, presidente de uma limpadora com mais de 30 anos de experiência em hospitais.

Como visitantes, pacientes e colaboradores normalmente transitam por todo o edifício, nenhuma área fica livre do risco de contaminação, e a higienização e desinfecção devem ser feitas com atenção máxima.

“A limpeza e desinfecção são maneiras de eliminar esses agentes causadores de doenças, evitando a infecção cruzada. E o avanço da tecnologia e automação no mercado de limpeza hospitalar vem garantindo uma higienização cada vez mais eficaz, além da otimização do tempo e redução nos custos”, finaliza Carlos.

Sabe-se que o “valor da limpeza” pode ser manifestado de diversas formas, mas é na Limpeza Hospitalar que se encontra um dos aspectos mais valiosos deste segmento profissional: a prevenção de doenças infecciosas e a proteção à saúde humana.

Foto: Pixabay

Fonte: ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional.
[Contribuiu para esta reportagem a empresa Guima Conseco].