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Mercado

Como escolher entre a limpeza pesada e a pós-obra

Entenda os serviços e detalhes que cada modalidade da limpeza abrange                                                                         

Vai mudar? Passou por uma reforma? O lugar está com aquela sujeira aparente?

Saber qual tipo de limpeza contratar é fundamental para bons resultados.

Todavia, algumas definições confundem o cliente na hora de decidir entre um tipo ou outro de limpeza.

Por exemplo, o entendimento sobre o que é a limpeza pesada e a limpeza pós-obra.

De acordo com Luiz Mattos, CEO da Limp Serv, o termo “pesada” é bastante relativo.

Luiz Mattos, CEO da Limp Serv

Certamente, foge do sentido da limpeza comum, mas é usado tanto na limpeza pós-obra como na limpeza pré e pós-mudança e até nas casas de acumuladores.

“É importante destacar que alguns termos têm sentido diferente para quem contrata e para quem presta serviços”, diz Mattos ao ressaltar que são nomenclaturas comerciais e o importante é o entendimento sobre a condição de cada imóvel para estabelecer que tipo de limpeza executar.

Com certeza, nos locais com resíduos de obras e sujeira acumulada não cabe a limpeza comum.

Ademais, como o próprio nome diz, a limpeza pós-obra é aquela que aplica técnicas para limpar a sujeira e remover entulhos, detritos, respingos de tinta, cimento e outros acabamentos, além de eliminar toda a poeira da obra.

Portanto, não deixa de incorporar uma limpeza pesada, porém é bem mais detalhada e específica, incluindo produtos e equipamentos profissionais para remover a sujeira gerada pela construção, reforma ou pintura.

Diferenças nos detalhes

Silvio Guerreiro, consultor técnico e instrutor da UniAbralimp

Silvio Guerreiro, consultor técnico de limpeza profissional e instrutor da UniAbralimp, destaca que a remoção dos resíduos da construção é uma etapa cuidadosamente executada para não danificar o patrimônio antes mesmo dos novos moradores habitarem o lugar.

Já a limpeza pesada (ou profunda), muitas vezes referenciada como pré ou pós-mudança, é aquela indicada para deixar o local pronto para que o novo morador/cliente habite.

Contudo, ela é diferente da limpeza pós-obra, pois não lida diretamente com os detritos de concreto, cimento, gesso, cola, pedras etc.

Normalmente, ela se depara com um tipo de sujidade mais impregnada ou com a necessidade de higienização dos ambientes.

Célia Branco de Miranda, da Obra+Limpa, lista entre os pontos de atenção na limpeza profunda a incrustação de gordura em cozinhas e banheiros, marcas de móveis, de espaços de tapetes, ou seja, toda a sujeira não removida ao longo do tempo pela limpeza comum.

Passos da limpeza pós-obra

No contrato da limpeza pós-obra, o primeiro passo é remover os detritos e entulhos, para liberar os espaços para a execução da limpeza fina.

Guerreiro pontua que a limpeza pós-obra ocorre em etapas.

A primeira, chamada grossa (ou pesada), remove resíduos soltos, entre os quais lonas, papelões, madeiras, fitas e adesivos de proteção e outros itens que não podem ser aspirados, varridos ou lavados.

A segunda etapa é a limpeza fina.

Muito mais que varrer e eliminar poeira, cuida dos acabamentos e direciona a atenção para a remoção de poeira, respingos de tinta, resíduos de cola ou rejuntes e outras sujidades.

Em suma, é a fase que limpa detalhadamente pisos, janelas, vidros, móveis e todos os artigos que estejam no ambiente.

O consultor identifica ainda uma fase intermediária (entre a grossa e a fina), para repassar os ambientes e verificar se não restaram resíduos sólidos.

Célia Branco de Miranda, Obra+Limpa

Célia lembra que a limpeza fina requer equipamentos específicos, kits de limpeza de vidros, aspiradores, máquinas de lavar pisos e diversos acessórios como espátulas, pincéis, fibras, raspadores, escadas, enfim, todo um aparato para realizar minuciosamente a limpeza.

E mais, nessa fase tem-se a higienização de espaços e ambientes, como banheiros e cozinhas, incluindo a limpeza técnica.

“Portas, maçanetas, vidros, tudo deve ficar brilhando e pronto para as pessoas habitarem”, ressalta Guerreiro ao citar que até mesmo falhas da construção são identificadas e apontadas para o proprietário.

Atenção com os contratos

Guerreiro enfatiza que é importante ter um bom contrato para a prestação da limpeza pós-obra, detalhando os processos e fases.

Também alerta que é o tipo de contratação para não fechar por uma conversa por telefone.

“Tem que avaliar as condições do lugar, ver o que há de sujeira grossa, os coletores de lixo necessários e planejar a remoção de sólidos para depois tratar a limpeza fina”, explica.

E adverte que na pós-obra os profissionais se deparam com algumas surpresas na execução do trabalho.

Entre elas, estão manchas sob respingos de tintas que caem em determinadas superfícies e que não são recuperadas somente pela limpeza.

São fatos que devem ser registrados e comunicados.

Portanto, é fundamental um contrato minucioso com a previsão desse tipo de situação.

Mattos enfatiza que a limpeza tem que ser a etapa final, não sendo possível executá-la em paralelo com a obra.

“Pincel e vassoura não combinam. Não tem como limpar se houver qualquer partícula em suspensão”, diz.

Limpeza chega a cada canto, cuidando de todos os detalhes

Quando contratar a limpeza pesada

Para a remoção da sujeira impregnada ou incrustada, que não seja causada por uma obra, a equipe de limpeza pesada entra em ação.

Ela vai cuidar da limpeza do piso, de armários, vidros e janelas, banheiros e cozinhas, prezando pela remoção das sujidades e higienização dos ambientes.

Mas, antes de iniciar, é importante retirar tudo o que possa impedir a limpeza do ambiente, afastando móveis e peças de decoração para garantir a limpeza de todos os cantos.

A limpeza pesada emprega vários produtos químicos, e isso torna indispensável usar equipamentos de proteção individual (os EPIs).

Bom trabalho requer técnica e capacitação

Contudo, tanto na limpeza pós-obra como na limpeza pesada, os clientes querem entrar no ambiente e ter toda a beleza que eles oferecem.

Desse modo, é fundamental que o serviço seja executado por quem realmente tem capacitação para a atividade.

Do contrário, surpresas desagradáveis como manchas por uso incorreto de químicos ou outros danos causam muita dor de cabeça.

“Muitas vezes, a limpeza é considerada algo comum, mas hoje, principalmente pelas novas tecnologias, não é qualquer pessoa que está apta a fazer”, pontua Célia ao defender a importância do conhecimento e do estudo sobre o mercado para que o profissional entenda o que está fazendo.

Sem dúvida, o conhecimento começa pela capacitação profissional.

Portanto, boas opções são os cursos Limpeza pós-obra e Técnicas de limpeza, da UniAbralimp.

Neles, o aluno recebe informações sobre produtos, processos, máquinas, equipamentos e ambientes.

Acesse o site e conheça os programas.

E leia também na revista Higiplus: Mãos à obra! Limpeza pós-obra gera oportunidades no setor.

Fonte: Abralimp

Fotos: Divulgação / Freepik / Freepik