Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Mercado

Perspectivas econômicas para 2019

O cenário atual baseia as expectativas futuras!

Com uma equipe econômica robusta estruturada pelo atual ministro da Economia Paulo Guedes e diante da grande possibilidade de aprovação da Reforma da Previdência, o cenário é de otimismo para o novo ciclo político e econômico que acaba de começar no país. De forma mais concreta, as definições da emenda constitucional da Comissão Especial e as iniciativas já anunciadas (como a independência do Banco Central e o Leilão da Cessão Onerosa) apontam para boas tendências políticas e econômicas nos próximos anos.

Pensando em dar melhores condições ao setor privado para deslanchar o crescimento da economia com maior independência do Estado, medidas como privatização, abertura comercial e a própria reforma administrativa são estratégias bem recebidas pela iniciativa privada e pelo mercado.

Mais precisamente sobre abertura comercial: o que esperar com essa medida? Indícios de que a abertura será gradual e unilateral, já que o multilateralismo não avançou mundo afora e o bilateralismo é lento e mais complexo. O status: não depende do Congresso Nacional, está nas mãos do ministro e deverá ser feito com interação da própria iniciativa privada.

Sobre as reformas

É a partir da aprovação da reforma da previdência (que é obrigatória para os Estados) que espera-se um bom ritmo de crescimento e uma agenda focada na privatização – Com exceção de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica.

Um fator de diferenciação do momento atual é o apoio majoritário que os governadores deverão dar à essa reforma, dada a situação insustentável enfrentada hoje pelos estados que negociam a Lei da Falência dado o comprometimento financeiro com servidores inativos. Nos últimos anos o número de servidores públicos cresceu muito, portanto não se deve esperar favorecimento no quadro de empregabilidade por parte do governo. Está ficando claro que é o drama dos estados que vai auxiliar a aprovação da reforma e que a recuperação de bons índices de empregabilidade ficará por conta da iniciativa privada.

E partindo da reforma da previdência, espera-se a reforma tributária e sua grande complexidade e com três agendas previstas: ICMS, PIS e Cofins e a reformulação da tributação do imposto de renda, sobretudo, da pessoa jurídica.

Tabelamento de fretes mínimos

Com a greve dos caminhoneiros, o frete tornou-se um problema e tem sido considerado muito elevado. Há uma incerteza muito grande quanto a resposta do Supremo Tribunal Federal. A solução foi emergencial e introduziu uma distorção muito grande na economia. Espera-se que o tabelamento seja revisto pelo supremo.

Desemprego

São quase 13 milhões de desempregados e o impacto no mercado interno é inegável. A recuperação foi mais lenta que o esperado, proporcional a reação do próprio mercado de trabalho. A projeção é reduzir a taxa de desemprego em torno de 0,5% ao ano, com a esperança de que a reforma trabalhista eleve esses índices.

Empreendedorismo

Com um viés pró-iniciativa privada, o novo governo busca subir a classificação do Brasil no ranking do Doing Business, através de um caminho mais liberal, tirando o protagonismo do estado e facilitando o empreendedorismo.

Moedas

Um ano de dólar forte, com tendência internacional de valorização, já que o crescimento dos Estados Unidos é maior em relação a Europa e a China (que desacelerou), impactando preços de commodities e desfavorecendo moedas como o Real.

Inflação

Mesmo com o aumento expressivo do dólar, a alta do petróleo e o impacto da greve dos caminhoneiros, 2018 fechou em 3,75% e a previsão para esse ano é de 3,9%. Situação favorável, infelizmente devido às altas taxas de desemprego.

Investimento Direto

2018 fechou em torno de U$ 88 bilhões. Grandes possibilidades de 2019 fechar acima de U$ 100 bilhões.

Vale lembrar que o crescimento econômico tem sido mais lento do que imaginávamos, que as projeções de 2018 foram frustradas e que o atual presidente carrega o desafio de buscar renovação política, mas, de forma geral, as medidas previstas implicam no avanço e na retomada de um crescimento que seja, de fato, sustentável e com estimativas do PIB a 2,7% em 2019 e 3% em 2020.

Base do conteúdo: entrevista de Carlos Kawall – Economista chefe do banco Safra.