Higiplus Entrevista – Camila Bortoletto

Soluções inovadoras para resíduos sólidos urbanos

Ao longo das últimas décadas o mercado vem passando por grandes transformações no segmento de conteinerização e coleta mecânica de resíduos. Mas será que temos entendimento da importância da atividade – principalmente durante a pandemia?

Para falar sobre as soluções e novidades para coleta de resíduos sólidos urbanos o Higiplus Entrevista recebeu Camila Bortoletto, gerente de desenvolvimento de negócios na Contemar Ambiental.

“Quando a empresa chegou ao Brasil foi uma quebra de paradigma. Hoje a atividade é uma realidade que proporciona – dentro de uma região ou cidade – uma coleta mecanizada e organizada, funcionando como um elo entre o coletor e o gerador de resíduos”, iniciou a convidada.

Segundo ela apesar de ainda haver no Brasil a predominância da coleta manual, a mecanização avançou bastante desde 2010, com o marco legal trazido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

“Desde então passamos a trabalhar bastante com o conceito de segregação na fonte. Afinal de contas somos capazes e responsáveis enquanto cidadãos para destinar corretamente os resíduos em recipientes adequados”, enfatiza ela para acrescentar: “o próximo passo é retirar aquilo que pode ser reaproveitado na cadeia produtiva”.

Contendo a contaminação

Para a entrevistada a pandemia também chamou a atenção da opinião pública sobre a importância da correta destinação de resíduos. “A solução também passou a ser uma ferramenta essencial para conter a contaminação”, destacou a convidada. De acordo com ela o sistema de coleta tradicional, com o cidadão dispondo os sacos de lixo na rua aumenta os riscos e potencializa a vulnerabilidade do processo.

Tanto que ela chama a atenção para o fato de na atualidade a maior parte da população contaminada pelo novo coronavírus estar se cuidando em casa. “Dentro deste cenário a conteineirazação passa a ser uma ferramenta essencial para garantir um processo correto desde a geração até a destinação dos insumos para que o risco seja contido neste momento de maior vulnerabilidade”, destaca.

A especialista indica ainda que a coleta de lixo também ganhou mais visibilidade durante o período. “A visão das pessoas mudou em relação ao sistema, com o mercado mais atento à importância da atividade, em especial, no segmento hospitalar, que vem buscando reduzir os riscos potenciais de contaminação”, arremata.

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Fonte: ABRALIMP.

Foto/ Divulgação: ABRALIMP.