O futuro dos facilities na era 4.0 foi destaque em live
Bate papo ao vivo transmitido via Facebook abordou ainda como a automação impactará o dia a dia do setor de limpeza profissional
A segunda live realizada pelos associados da Abralimp trouxe um tema bastante atual: o facilities na era da limpeza 4.0. A edição contou com a participação de Carolina A. C. de Mello (CEO do Grupo Milclean), Nathalia Ueno (CEO do Grupo Paineiras), Renato Rattis (gerente comercial Leccor) e, como convidado especial, Sacha Haim (strategic accounts Tennant Company).
Durante o bate-papo gravado na sede da Abralimp em São Paulo, os participantes falaram sobre tecnologia, inovação, inteligência artificial, automação dos equipamentos, produtividade e sustentabilidade. E a pergunta que norteou o debate foi como os facilities irão se adequar à evolução da limpeza.
Com interação em tempo real do público os quatro apontaram que a utilização de algumas tecnologias ainda é distante da realidade da maioria das empresas prestadoras de serviço. No entanto, soluções como geolocalização já são rotineiras para diversas empresas. Segundo eles, essa é uma solicitação cada vez mais freqüente dos clientes, que buscam não somente a limpeza em si, mas querem cada vez mais indicadores sobre a qualidade, serviço realizado e a sustentabilidade trazida.
Robotização na limpeza profissional
A questão da robotização também foi abordada, para eles a modernização tem que vir devagar, não pode ser de repente pois ainda não há um grande número de colaboradores aptos a operar tanta tecnologia, mas que alguns contratos já pedem a robotização do serviço.
Sacha Haim aproveitou o espaço para exemplificar com as lavadoras de piso, que acabam sendo utilizadas para todo tipo de situação. Em contrapartida, a evolução da indústria e da tecnologia está disponibilizando novos equipamentos, que, com o tempo e aumento da demanda, se tornarão mais acessíveis.
Para os participantes da live alguns entraves têm colaborado para a demora na introdução definitiva das tecnologias autônomas na prestação de serviços. A segurança dos profissionais que manuseiam esses equipamentos e principalmente a questão da mudança da mentalidade (mind set) é imprescindível para a adesão às inovações.
Com o emprego de inteligência artificial embarcada nos equipamentos a rotina dos facilities também muda. Assim como os profissionais, que passam a se qualificar para operar esses novos dispositivos, melhorando as condições de trabalho e até mesmo auto-estima.
A futura redução no número de colaboradores irá acontecer, mas também será a oportunidade e abertura para novos cargos, como operadores de máquinas responsáveis por aparelhos, ocupações de confiança e a tendência de remunerações melhores.
Em resumo, as habilidades do profissional de facilities deverão ser flexibilidade e mudança de mentalidade. Já os colaboradores terão a seu favor o empoderamento proporcionado pelo novo contexto de tecnologia e soluções mais eficientes.
Como a limpeza é uma atividade que não acaba nunca, a tendência é que as novas tecnologias passem a fazer parte das rotinas rapidamente, colaborando também para que os processos de limpeza sejam realizados de forma ideal: com redução de custos desnecessários; padronização dos procedimentos, economia de insumos e energia; e sustentabilidade ao reduzir emissão de gases e reciclagem dos componentes.
Por fim, a baterização dos equipamentos já está no caminho sustentável, já que a autonomia proporcionada pelas baterias de lítio está promovendo melhor desempenho das atividades e economia de materiais.
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Fonte: Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional – ABRALIMP.
Foto/divulgação: ABRALIMP.