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Limpeza em altura: tecnologia e segurança lado a lado nas operações em fachadas e estruturas elevadas

Tecnologia e boas práticas tornam a limpeza em altura mais segura e eficiente em fachadas e estruturas elevadas.

Para manter fachadas e estruturas elevadas limpas, é necessário tecnologia, procedimentos rigorosos e, acima de tudo, segurança para quem executa o trabalho em altura. Esse cuidado é indispensável em um segmento onde o risco é inerente e cada detalhe faz diferença para preservar vidas.

De acordo com José Antonio, gerente comercial da Certec, há equipamentos que facilitam a limpeza em altura: “existem dispositivos de água pressurizada com extensões que alcançam até 20 metros, além das tradicionais extensões telescópicas de até 12 metros. Ambos os modelos utilizam acessórios para realização de esfregação e detergentes”, destaca.

Além da praticidade, esses equipamentos ajudam a mitigar riscos. “A utilização desses equipamentos, guardando-se as alturas informadas, além de trazer segurança ao operador, colabora com um ótimo custo-benefício”, reforça José Antonio. Para isso, os fabricantes incluem capacitação técnica junto com a venda, orientando sobre como operar o equipamento e instruindo os usuários sobre medidas de segurança.

No entanto, tecnologia sozinha não basta. A gestão da segurança é o que garante que tudo funcione na prática. Para João Silva, técnico em segurança do trabalho da Asservo, tudo começa antes mesmo de subir: “antes de iniciar qualquer atividade em altura, é essencial realizar uma Análise de Risco (AR) e emitir a Permissão de Trabalho (PT). Também é imprescindível que os trabalhadores passem por treinamentos específicos, como o previsto na NR-35, e estejam fisicamente aptos para a atividade. A checagem dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs) também deve ser feita antes de subir ao local de trabalho”, orienta.

Durante a operação, é essencial usar corretamente itens como cinturões de segurança tipo paraquedista, talabartes com absorvedor de energia, capacetes com jugular, trava-quedas e linhas de vida. Supervisão e comunicação entre a equipe completam o protocolo. Após a atividade, é fundamental realizar uma inspeção nos equipamentos utilizados, registrar quaisquer ocorrências e garantir que o local de trabalho seja deixado em condições seguras.

Outro ponto crítico é a escolha dos equipamentos de proteção, que devem seguir rigorosamente as normas técnicas. “Equipamentos inadequados, de baixa qualidade ou mal ajustados ao tipo de serviço ou ao perfil do trabalhador podem comprometer seriamente a proteção e aumentar o risco de acidentes”, reforça João Silva.

Investimento em capacitação, tecnologia de ponta e cumprimento das normas vigentes são pilares para garantir operações mais seguras e eficientes. Ao unir fabricantes comprometidos, gestores bem preparados e equipes treinadas, o setor de limpeza profissional em altura segue evoluindo com responsabilidade e inovação.

Para a ABRALIMP, promover conhecimento técnico, estimular o uso de tecnologias seguras e apoiar as melhores práticas de mercado faz parte de seu compromisso de fortalecer toda a cadeia da limpeza e higiene profissional, inclusive nas operações em altura, onde segurança e inovação precisam caminhar juntas.

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