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Mercado

Depois do churrasco… vem a limpeza

Churrascarias e restaurantes precisam de um processo eficiente para limpar chapas, grelhas, bancadas e exaustores                 

Fazer um bom churrasco requer habilidade e ela também é necessária na hora de limpar toda a gordura que fica.

Restaurantes e churrascarias vivem diariamente essa batalha.

Cozinhas são lugares de intensa atividade e manter o espaço em condições para o manuseio e preparo de alimentos é ponto-chave para a sobrevivência do negócio.

Thiago Féris, engenheiro da 3M e instrutor da UniAbralimp

Thiago Féris, engenheiro de aplicações da 3M do Brasil e instrutor voluntário da UniAbralimp, ressalta a importância de higienizar as superfícies em contato frequente e por longo prazo com alimentos, a exemplo do que ocorre nos restaurantes, com turnos de almoço e jantar.

“Sem a limpeza adequada, a sujeira acumula e gera resquícios”, destaca.

Porém, se você acha que o trabalho de limpar chapas, grelhas e demais superfícies incrustadas é algo que foge do controle, saiba que não é bem assim.

Com produtos altamente eficientes e a técnica correta, a limpeza ocorre de modo rápido e sem maiores complicações.

“Para ser efetivo, o processo de limpeza e higienização precisa ser simples, não levar muito tempo e ter garantia de resultados comprovada”, ressalta Sérgio Fernandes Spini, diretor comercial da Start Química.

Mas como se forma a gordura que adere nas superfícies?

Spini diz que a própria reação dos alimentos ao serem cozidos ou assados geram ligações difíceis de quebrar.

Carboidratos, amidos e celulose alteram sua estrutura com o calor e se tornam uma matéria gelatinosa não solúvel em água.

Proteínas possuem moléculas grandes e gorduras, que também são insolúveis.

Desse modo, a cada lavagem pequenas partículas desses alimentos ficam incrustadas.

Ao longo do tempo, geram uma camada densa e tão impregnada que dificilmente será removida

Assim, entram em ação produtos específicos com propriedades de saponificação e emulsificação.

Sérgio Fernandes Spini, da Start Química

A cocção de alimentos gera o desprendimento de vapor d’água e gases de combustão que transportam com ele óleos e gorduras.

Eles ficam presos em superfícies como paredes, bancadas e principalmente exaustores.

Aliás, os exaustores pedem atenção. 

Além do aspecto sujo, Spini pontua que, segundo a ABNT, quando o acúmulo de gordura ultrapassa 3mm de espessura, o risco de incêndios é iminente pela combinação combustível, comburente e calor.

“Por isso, a única maneira de garantir que não haja risco de incêndio em dutos exaustores é a limpeza com produtos desengordurantes e desincrustantes biodegradáveis, que não oferecem riscos de contaminação e não são inflamáveis”, ressalta Spini.

Limpar, higienizar e sem invenções

O primeiro ponto para o bom funcionamento desses espaços é seguir as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Portanto, as normativas da Anvisa, que estabelecem procedimentos de higienização nas atividades que manuseiam e preparam alimentos, devem ser conhecidas e observadas pelas empresas a fim de assegurar a saúde de seus colaboradores e clientes.

Segundo Spini, mais que fazer a simples limpeza de equipamentos e superfícies para remover sujidades, é necessário a higienização, que é a limpeza seguida da desinfecção.

Em suma, é preciso matar os microrganismos que ficam nas superfícies limpas, especialmente aquelas com óleos e gorduras incrustadas.

Contudo, não adianta usar invenções na tentativa de deixar tudo brilhando.

A boa limpeza requer produtos registrados ou notificados pela Anvisa.

Marco Antonio Ferrari, da Riccel Química

“Vemos um monte de mágica. Todos querem ser químicos na cozinha, mas isso não é recomendado, pois as misturas geram produtos que são diferentes das especificações, além de não produzirem os efeitos desejados”, alerta Marco Antonio Ferrari, gerente do departamento técnico da Riccel Química.

Ademais, é fundamental saber como utilizar os produtos profissionais.

“E ter cuidado quando a opção for por produtos fortes, que quase sempre oferecem riscos para a pessoa que manipula”, alerta Féris.

Finalmente, deve-se ter atenção com o enxágue para remover completamente o produto das chapas e grelhas e evitar a contaminação do alimento.

Estabeleça um cronograma da limpeza

Ferrari considera importante traçar um cronograma para a limpeza das grelhas, chapas, coifas, bancadas e mesas.

Ele recomenda que as chapas passem pela limpeza diária, quando ainda quentes, pois a gordura solta mais fácil do que se ficar carbonizada.

Além disso, semanalmente, deve ser feita a limpeza mais profunda.

Isto é, efetuar raspagem das superfícies, sempre com cuidado para não formar ranhuras que, por sua vez, levam a depósitos de agentes contaminantes.

“É preciso ter uma gestão da operação para definir quais áreas necessitam de processos diários, semanais e quinzenais de limpeza”, frisa Ferrari.

A pergunta que vem é: por onde começar?

Deixar todos os utensílios limpos e desengordurados requer um trabalho eficiente

A aplicação de um detergente desengordurante ajuda na retirada da gordura incrustada nas chapas.

Todavia, é importante observar a diluição indicada pelo fabricante.

Ao pulverizar o desengordurante, a limpeza segue com uma esponja.

Nesse ponto, Ferrari lembra que é fundamental escolher a esponja ou escova adequada para cada tipo de superfície para não danificar as peças com ranhuras.

Após realizar o enxágue, deve-se fazer a secagem e a selagem, que é a aplicação de óleo para evitar a ferrugem.

Por sua vez, na limpeza mais profunda, Ferrari enfatiza que a temperatura elevada de água colabora para o processo.

Ademais, o procedimento de remoção das sujidades deve ser feito em todos os lados da peça, com aplicação do produto de forma mais concentrada.

Ele também considera que o uso do fibraço colabora para remover as sujeiras grudadas nas porosidades de superfícies de ferro, por exemplo.

Grelhas, balcões frigoríficos e mesas de corte pedem a mesma operação, sempre com o detergente desengordurante para a quebra da molécula de óleo da gordura.

Já os fornos de uso industrial têm de ser desmontados, periodicamente, para a limpeza completa, assim como as coifas pedem uma limpeza frequente, estabelecida de acordo com a intensidade de uso.

Economia e eficiência vêm com o produto certo

O mercado oferece uma gama de produtos com soluções para limpeza e manutenção, que conferem maior performance e economia.

São produtos concentrados, com fórmula balanceada e elaborados especialmente para limpar e desengordurar superfícies incrustadas.

Spini enfatiza a importância de conhecer os diferentes tipos e aplicações dos produtos, reforçando que somente produtos profissionais permitem alto rendimento e maior eficiência.

Também é preciso escolher os produtos adequados para limpar paredes e pisos engordurados, sem esquecer que as máquinas de lavar louças de cozinhas industriais precisam da limpeza correta para eliminar os resíduos de gorduras.

Seja qual for o produto escolhido, Spini alerta sobre o uso dos EPI’s (equipamentos de proteção individual).

Portanto, adote luvas de borracha, botas de proteção, avental e até óculos protetores para o manuseio e as diluições.

Vale a boa limpeza

Em suma, para deixar a cozinha sempre brilhando, mesmo onde o churrasco é preparado diariamente, basta seguir as dicas e caprichar na limpeza.

No curso Higienização em áreas alimentícias, da UniAbralimp, os profissionais da limpeza recebem valiosas orientações sobre as ferramentas disponíveis no mercado para limpar e de acordo com as regras de vigilância sanitária.

Féris, instrutor do curso, informa que o programa é uma oportunidade de conhecer os processos adequados, aprender como utilizar os produtos disponíveis e entender os benefícios das boas práticas para afastar acidentes e aumentar a performance.

E se você tiver mais alguma dúvida, saiba que a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) orientar você e sua empresa sobre tudo o que diz respeito à limpeza profissional.

Fonte: Abralimp

Fotos: Freepik / Freepik / Divulgação