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ESGMercado

Certificação Empresa B: as conquistas no mercado da limpeza

Práticas sustentáveis minimizam os efeitos negativos que o mundo presencia e mercado da limpeza profissional está atento às necessidades           

O compromisso com a sustentabilidade está presente no mercado da limpeza profissional.

E o envolvimento com ações e práticas sustentáveis tem feito algumas organizações trilharem um caminho em busca de certificações.

Uma delas é a certificação de Empresa B.

São consideradas Empresas B aquelas com modelos de negócios que visam não apenas o lucro, mas o desenvolvimento social e ambiental de comunidades, contribuindo com soluções para os desafios climáticos.

Grabriely Henchen, gerente de marketing e vendas da Sancapel, diz que apesar de muito se falar em sustentabilidade no mercado da limpeza, sabe-se que é um segmento em que é difícil ser totalmente sustentável.

“Falamos de produtos químicos que podem agredir o meio ambiente se não houver o descarte correto”, pontua Grabriely.

Ela conta que na trajetória da empresa sempre houve a preocupação de atuar de forma sustentável e isso se concretizou com a certificação Empresa B.

Validando as práticas

Grabriely Henchen, da Sancapel

Certamente, a conquista valida as práticas voltadas para reduzir impactos sociais e ambientais na comunidade.

“A certificação é um plus para a empresa. Por exemplo, atendemos muitos hospitais que requerem certificação e isso conta para entrar nesse nicho de mercado”, acrescenta Grabriely.

Desde os anos 1990, com a Eco-92 (conferência da ONU sobre meio ambiente), o mundo começou a usar o termo sustentabilidade e ter um olhar para as iniciativas que iam além das questões econômicas, recorda Ricardo Vacaro diretor-geral da RL Higiene, que também acaba de obter a certificação Empresa B.

“Estamos há 46 anos no mercado e essas questões estão em nossa origem, iniciando com a preocupação social, por ser um setor que envolve a base da pirâmide”, destaca Vacaro.

Mundo volta olhares para o ESG

Ricardo Vacaro, da RL Higiene

Na história da empresa sempre houve consenso sobre o fato de que a sustentabilidade é transversal ao modelo de negócio, e que todos os processos envolvidos consideram os conceitos do ESG (práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização).

“Para falar com o mercado dentro da Agenda ESG, as empresas precisam entender que são parte da solução e que devem se envolver com essa responsabilidade. Assim, entendemos que para ter algo que falasse mais forte seria importante a certificação”, enfatiza Vacaro.

Para receber o reconhecimento, uma organização passa por uma avaliação durante 18 meses e precisa obter mais de 80 pontos (nos quesitos considerados).

O Sistema B, que confere as certificações, é bastante rigoroso e avalia pontos que transcendem as questões econômicas, como ambiente, funcionários, aspectos sociais, todas as práticas de gestão.

“Temos orgulho de fazer parte dessa comunidade. Esperamos sensibilizar o mercado sobre a Agenda ESG, porque vemos os efeitos das desigualdades sociais e dos impactos climáticos. O selo chancela o que já vínhamos fazendo”, ressaltou Vacaro.

Muito além de um certificado

Sustentabilidade: iniciativas precisam ir além das questões econômicas

Todavia, é preciso que a certificação seja traduzida em valor para a própria empresa, sem criar somente expectativas em relação ao seu posicionamento no mercado.

A esse respeito, Roger Koeppl, diretor de Novos Negócios na YouGreen Cooperativa, defende que o ponto crucial é promover uma mudança positiva para o mundo e não apenas utilizar o certificado como diferencial competitivo.

“É preciso ter vontade de transformar. Não pensar somente na nota ou no selo nem ter o olhar de que vai trazer clientes”, diz Koeppl.

Ferramenta de transformação

Koeppl relata que o processo para a certificação no Sistema B foi uma superferramenta para a empresa, pois fez refletir sobre processos de liderança e políticas instaladas (ou não), promovendo importante análise para o modelo de negócio.

“São provocações e perguntas que não nos fazemos como empresários e que parecem, às vezes, distantes da realidade. Porém, ao começar a responder percebemos toda a relação com a organização”, argumenta Koeppl.

Annanda Barros, da área de Parcerias Institucionais da Eureciclo, reforça que a análise feita durante o processo reconhece pontos positivos e destaca outros de melhoria, o que facilita até mesmo o desenvolvimento de soluções de negócios.

Para a qualificação, é utilizada a ferramenta de Avaliação de Impacto B (BIA), que analisa a performance das empresas de acordo com cinco pilares indispensáveis: meio ambiente, trabalhadores, comunidade, clientes e governança.

Análise de todos os impactos

Annanda Barros, da Eureciclo

De acordo com Annanda, é importante lembrar que os clientes e fornecedores também são parte da avaliação.

“Afinal, o que acontece no meio do caminho, com esses atores, faz parte do impacto da organização. Este ponto está diretamente ligado ao resultado como um todo e, por isso, integra a análise do Sistema B”, relata.

Reconhecimentos como o do Sistema B ajudam as empresas com a definição de novas metas que impactem de forma positiva na sociedade.

“O sucesso vai além do lucro. É preciso gerar benefícios, levar vantagens para a comunidade e, falando de sustentabilidade, para o mundo como um todo. São pilares conectados ao ESG e à economia circular”, conclui Annanda.

No fechamento desta matéria, o Portal do Sistema B registrava 304 organizações brasileiras certificadas como Empresa B. Na América Latina eram 1.077 e, no mundo, 7.081.

A Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) parabeniza as empresas que conquistaram a certificação.

E evidencia os esforços de seus associados para o compromisso com a sustentabilidade no mercado da limpeza profissional.

Venha participar da Abralimp e discutir temas de grande importância para os negócios, como a Agenda ESG.

Fonte: Abralimp

Fotos: Freepik / Freepik / Divulgação